quarta-feira, 27 de julho de 2011

Governo de Minas Gerais avança nas discussões do Complexo Aeronáutico

Luiz Antonio Athayde, Narcio Rodrigues, Maria Luisa Leal e Evaldo Vilela - Divulgação/Sectes MG

A vocação de Minas Gerais para o setor aeroespacial será fortalecida. Em reunião durante essa terça-feira (26), em Belo Horizonte, autoridades municipais, estaduais e federais avaliaram estudo de ordenação territorial e a estrutura de capacitação necessárias para discutir o formato para consolidação do Complexo Aeronáutico do Estado de Minas Gerais. O objetivo foi alinhar todas as ações que existem no Estado, como a implantação do Polo Aeroespacial de Tupaciguara, no Triângulo Mineiro, núcleos de formação profissional e estrutura de apoio logístico, promovidos pelo governo, empresas e instituições de ensino.

Segundo o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Narcio Rodrigues, será priorizada uma visão estratégica que estabelecerá nova vocação para Minas Gerais, potencializando pesquisa, conhecimento e produção na área aeroespacial. "Vamos transformar o que é a ideia do complexo aeronáutico em quatro polos em Minas Gerais, envolvendo as regiões no entorno dos municípios de Itajubá, Goianá, Lagoa Santa e Tupaciguara", informou.

No polo de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), próximo do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, que na próxima semana entra em fase de licitação para obras de construção do Terminal 2 de passageiros, haverá investimentos na área de qualificação de mão de obra com a construção do Centro de Capacitação Aeroespacial. No polo de Itajubá, no Sul de Minas, que abriga a Helibras, o objetivo é fortalecer a vocação para asas móveis, investindo, além da montagem de helicópteros, no início do processo industrial e nacionalização da produção de aeronaves.

No Polo Aeroespacial de Tupaciguara, serão implantadas unidades da Axis Aeroespacial Ltda e uma unidade do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), comandado pela Aeronáutica, que desenvolverá pesquisas e experimentos na área de propulsão a laser de veículos aeroespaciais hipersônicos. O Polo será ancorado na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que vai construir um campus no município para oferecer curso de aeronáutica. A indústria de aeronaves de aviação civil será liderada pela Axis, começando pela aeronave Tupã.

O último polo envolve o aeroporto de Goianá, próximo de Juiz de Fora, na Zona da Mata, e que de acordo com o secretário pode oferecer logística para melhor exploração do pré-sal por parte da Petrobras. "Trata-se de um aeroporto que tem condições de abrigar atividades que hoje a Petrobras não tem onde realizar, e que vão se ampliar com o início do processo de exploração do pré-sal", ressaltou o secretário.

Em busca de uma parceria com o governo federal, a reunião contou com a presença da diretora da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Maria Luisa Leal. "O encontro sinalizou a forma como o Governo do Estado está conseguindo ordenar seu território, e, sobretudo, manter o foco no setor aeronáutico, que consegue ter um encadeamento tecnológico enorme. As prioridades que foram definidas pelo Estado e acertadas com a indústria aeronáutica têm a capacidade de alterar a estrutura produtiva e a configuração da indústria em Minas Gerais", afirmou Leal.

De acordo com o subsecretário de Investimentos Estratégicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Luiz Antonio Athayde, o setor aeronáutico cresce exponencialmente, e nos próximos 10 anos, cerca de 70% de todo o comércio mundial será feito pelo meio aéreo. "Vamos inserir Minas Gerais na nova economia pela consolidação de um aeroporto-cidade, com a criação do Terminal 2 e do Aeroporto Industrial, resultando da reestruturação do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, que pode se tornar referência mundial e configurar Belo Horizonte como a primeira Aerotrópolis da América Latina", disse.

Também estiveram presentes na reunião o secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), Evaldo Vilela, o subsecretário de Ensino Superior, Fábio Kallas, o presidente da Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec), Marcílio César de Andrade, o reitor da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Dijon de Moraes, o reitor da Universidade de Itajubá, Renato Nunes, além de representantes da UFU e da Prefeitura de Tupaciguara.

via Agência Minas

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quarta-feira, 20 de julho de 2011

PDCA Engenharia chega a Tupaciguara

Uma grande novidade começa a ser divulgada em Tupaciguara nesta semana. Trata-se da possibilidade de realização do sonho da casa própria para centenas de famílias tupaciguarenses.

A PDCA Engenharia, que há 15 anos atua no mercado da Construção Civil, possuindo know How para atuar em todo o território nacional, será uma das responsáveis pela concretização deste sonho.

A empresa, focada na inovação tecnológica, foi a primeira Construtora a conquistar o Certificado ISO 9001 em MG e a possuir também a Certificação do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat – PBQP-H, nível A, do Governo Federal.

Tem origem em Uberlândia (MG), mas atua em todo o Triângulo Mineiro, Sudoeste Goiano, Norte de São Paulo e Distrito Federal, utilizando um modelo de construção e industrialização focado na eficiência, principalmente, no mercado de unidades até R$180.000. 

A empresa tem grande atuação no programa "Minha Casa, Minha Vida", criado pelo Governo Federal para atender famílias com renda até dez salários mínimos. "Já permitimos a mais de sete mil famílias brasileiras o acesso à casa própria e agora chegamos a Tupaciguara com a perspectiva de contribuir para o desenvolvimento e a qualidade de vida de centenas de famílias", afirma o gerente de desenvolvimento de produtos da PDCA Engenharia, Paulo Degani.

O Residencial Esplanada, como está sendo chamado o mais novo empreendimento da cidade, vai oferecer casas de dois e de três dormitórios que devem ser negociadas em condições especiais a serem divulgadas em breve.

Michele Borges | Ciclo
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